quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Rentrée

É já amanhã que o Veto Teatro-Oficina vais fazer a sua rentrée das lides teatrais para a temporada 2008/2009! Após uma pausa para férias de pouco mais de um mês, o Veto regressa em força com uma agenda já bastante preenchida, sendo que logo a 20 de Setembro recomeça com a 2ª parte da temporada de "Bernardo Santareno nos túneis da Liberdade", com uma actuação em Alcanena.
Para esta sexta-feira, dia 05 de Setembro, está prevista uma reunião do grupo, na qual irão ser discutidas as novas datas para ensaios e espectáculos.
O Veto tem já também em preparação um novo espectáculo para crianças, sob o tema da água e da importância de a poupar. Tem também em preparação mais duas produções que mais adiante iremos falar!
Para já, e para todos os Vetianos, desejamos um bom regresso de férias e aguardamos o reencontro, sexta-feira, às 21h30, no sítio do costume!
Até lá!

sábado, 28 de junho de 2008

Teatro da Trindade

Para quem como nós faz teatro por amor, qualquer palco, qualquer canto, qualquer lugar serve para expandir e transpor esta arte. Mas como em tudo na vida, existem sítios mais especiais. No mundo do Teatro existem palcos míticos, lendários, tanto pela beleza das suas salas, como pela dimensão que apresentam, mas sobrertudo pelas histórias que contam do que lá se passou, do que lá se viveu. O Veto, ao longo da sua existência tem tido o privilégio de actuar em palcos variados, lendários, um pouco port todo o país e também fora de Portugal.
A digressão de "Bernardo Santareno nos túneis da Liberdade" permitiu que, mais uma vez, o Veto pudesse actura num dos mais emblemáticos palcos do nosso país: o Teatro da Trindade. No passado dia 03 de Maio, o Veto foi recebido calorosamente por uma plateia cheia e por uma extraordinária equipa que tudo fez para que nada falhasse nem faltasse.
Foi, de facto, uma experiência intensa e emocionate que para sempre iremos recordar com carinho e orgulho.
Fica a imagem de grupo e a nota de imprensa sobre este momento inesquecível!

"O muito público presente no Teatro da Trindade em Lisboa, aplaudiu longamente e de pé, o Veto Teatro Oficina e o seu espectáculo “Bernardo Santareno … Nos Túneis da Liberdade“, no passado do sábado, dia 3 de Maio. A apresentação em Lisboa vinha sendo preparada já há algum tempo. A organização que envolveu o Círculo Cultural, o INATEL / Teatro da Trindade e a Câmara de Santarém, procurou atrair com sucesso, personalidades da área do espectáculo, e foi coroada de sucesso, com a presença de actores e músicos bem conhecidos, além de outras pessoas ligadas ao mundo do espectáculo que, conferiram à sessão um frenesim mais acentuado, que as primeiras cenas rapidamente fizeram desaparecer.Um ritmo perfeito, um tempo e uma representação de grande qualidade, uma sintonia de marcações exemplar, um desempenho técnico verdadeiramente soberbo, conferiram a esta deslocação do Veto a Lisboa uma elevadíssima qualidade, bem atestada pela interrupção do espectáculo com aplausos e pelo apreço final com que o publico brindou os actores, desde os mais jovens aos mais experientes.“Bernardo Santareno … Nos Túneis da Liberdade“, chega a este espectáculo, com uma rodagem assinalável por palcos da nossa região. Até agora, o Veto já tinha apresentado com grande êxito, esta produção sobre a vida do grande dramaturgo natural de Santarém, para além da cidade, onde foi à cena dez vezes, em Abrantes, Sobral de Monte Agraço, Almeirim, Rio Maior, Cartaxo, Baixa da Banheira, Almada e Montijo, a que se juntou agora o teatro da Trindade, estando previstas mais algumas apresentações até às férias.Para o Veto e para o seu projecto de dar a conhecer o grande dramaturgo que indiscutivelmente é Bernardo Santareno, esta foi uma jornada de grande satisfação e prazer.Recorda-se que a peça estruturada a partir de textos de José Ramos e Fernanda Narciso, e com leves alterações excertos de trabalhos do próprio autor, em que a vasta epistolografia tem particular importância, conta em duas partes, a vida de António Martinho do Rosário, desde o seu nascimento, passando pela ingenuidade juvenil, a personalidade forte do pai, o carinho da mãe, a fé religiosa, as muitas apaixonadas que lhe dedicaram amores eternos, até à sua licenciatura em Coimbra (primeira parte).Depois, foi o voltar para Lisboa, as dificuldades, as perseguições, os amigos, a censura dos seus trabalhos, a admiração do mundo artístico, a doença e as dificuldades e finalmente a liberdade, a coisa que mais ambicionou, neste leitura do Veto Teatro Oficina.É com esse imenso grito de regozijo com a vida e com a liberdade que o espectáculo termina, assinalando a reconciliação do homem consigo próprio e com o mundo que o rodeava.Bernardo Santareno, António Martinho do Rosário faleceu em 1980, mas essa é conta de outro rosário, pois o Veto optou por homenagear Santareno, terminando o espectáculo com o 25 de Abril de 1974.Como sempre, o espectáculo terminou com o representante do grupo a dar conta do prazer em ter podido realizar a função e agradecendo ao público por lho ter permitido, concluindo com a solicitação de sempre:"Se gostaram digam aos Vossos amigos, se não gostaram digam aos Vossos inimigos, mas digam, nós vamos andar por aí num teatro do país a apresentar “Bernardo Santareno … Nos Túneis da Liberdade“".

Elemento do mês de Junho

Este mês estão de Parabéns duas das mais novas actrizes do Veto que se estrearam nesta peça. A 14/06 a nossa doce actriz/contra-regra Helena Carreiras (a quem pedimos desde já desculpa por ainda não termos imagem) e a 30/06 a nossa pequena grande actriz Carolina Chora.
Ás duas princesas desejamos um Feliz Aniversário!!!



Tan-ta-ran-ran-tan Veto, Veto!

Momentos

A primeira parte da digressão da peça "Bernardo Santareno nos túneis da Liberdade", que começou em Março deste ano e terminou em Junho, levou a palavra e a vida de Bernardo Santareno a vários palcos do país e levou o Veto a viver momentos muito intensos de partilha, convívio e amizade! O reverso (se é que se pode considerar assi) de tudo isto foi mesmo a falta de tempo para irmos actualizando as nossas notícias aqui neste espaço. Mas agora, com tudo mais calmo e a gozarmos um período de pausa desta temporada, que será retomada em Setembro, ficam então algumas das primeiras imagens desses momentos de convívio que fomos tendo...



sexta-feira, 9 de maio de 2008

Elemento do Mês de Maio

Os nossos elementos do mês de Maio são as actrizes Tânia Santos (08.05) e Susana Alves (12.05) visto que, festejam os seus aniversários. A elas, os nossos votos de um Feliz Aniversário!
Tan ta ra ran tan... Veto, Veto!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Elemento do Mês de Abril

Os nossos elementos do mês de Abril são as actrizes Filomena Caetano (01.04), São Marecos (09.04) e os actores Bruno Alves (28.04), Francisco Selqueira (07.04), Pedro Salvador (13.04) e o encenador José Ramos (16.04), visto que, festejam os seus aniversários. A eles, os nossos votos de um Feliz Aniversário!
Tan ta ra ran tan... Veto, Veto!






Mais fotos brevemente.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Comemorações

Entre as várias actividades que a cidade de Santarém propõe para comemorar o Dia Mundial do Teatro e celebrar essa arte maior, o Veto Teatro Oficina irá apresentar a sua mais recente produção para crianças, intitulada "Na Corte do Rei Príncipe". O espectáculo será apresentado no Teatro Sá da Bandeira, no próximo Sábado dia 29/03, às 16 horas. O espectáculo está indicado para maiores de 4 anos e a entrada é gratuita!
Vamos divertir-nos, aprender, cantar e sorrir e, acima de tudo, VAMOS CELEBRAR O TEATRO!
Apareçam!!!

Tan, ta, ran, ran, tan...Veto, Veto!!!

Dia Mundial do Teatro

TEATRO OBRIGATÓRIO UNIVERSAL (T.O.U)

"Por que é que os Teatros estão vazios? Pura e simplesmente porque o público não vai lá. De quem é a culpa? Unicamente do Estado. Se cada um de nós se visse obrigado a ir ao Teatro, as coisas mudavam completamente de figura. Por que não instituir o teatro obrigatório? Por que é que se instituiu a escola obrigatória? Porque nenhum aluno ia à escola se não fosse obrigado. É verdade que era mais difícil instituir o teatro obrigatório, mas com boa vontade e sentido do dever, não é facto que tudo se consegue? E além do mais, não será o teatro uma escola? Então…O teatro obrigatório podia, ao nível das crianças, iniciar-se com um repertório que apenas incluísse contos como o “Pequeno Polegarzão” ou “O Lobo Mau e as Sete Brancas de Neve”…Numa grande cidade pode haver – admitamos – cem escolas. Com mil crianças por escola todos os dias, teremos cem mil crianças. Estas cem mil crianças vão de manhã à escola e à tarde ao teatro obrigatório. Preço de entrada por pessoa-criança: cinquenta cêntimos – a expensas do Estado, é claro – dá, cem teatros cada um com mil lugares sentados: 500 euros por teatro, faz portanto 50.000 euros para cem teatros, por cidade. Quantos actores não arranjavam trabalho! Instituindo, distrito a distrito, o teatro obrigatório, modificava-se por completo a vida económica. Porque não é bem a mesma coisa pensarmos: “Vou ou não vou hoje ao teatro?” ou pensarmos: “Tenho que ir ao teatro!”. O teatro obrigatório levava o cidadão em causa a renunciar voluntariamente a todas as outras estúpidas distracções, às cartas, às discussões políticas na taberna, aos encontros amorosos e a todos esses jogos de sociedade que nos tomam e devoram o tempo todo. Sabendo que tem de ir ao teatro, o cidadão já não será forçado a optar por um espectáculo, nem a perguntar-se se irá ver o Fausto em vez de outra coisa qualquer – não, assim é obrigado a ir, cause-lhe o teatro horror ou não, trezentas e sessenta e cinco vezes por ano ao teatro. Ir à escola também causa horror ao menino da escola e no entanto ele lá vai porque a escola é obrigatória. Obrigatório! A imposição! Só pela imposição é que hoje se consegue obrigar o nosso público a vir ao teatro. Tentou-se, durante dezenas e dezenas de anos, convencê-lo com boas palavras e está-se a ver o resultado! Truques publicitários para atrair as massas, no género de “A sala está aquecida” ou “É permitido fumar no foyer durante o intervalo” ou ainda “Os estudantes e os militares, desde o general ao soldado raso, pagam meio bilhete”, todas estas astúcias não conseguiram encher os teatros, como estão a ver! E tudo o que se gasta num teatro com publicidade passará a ser economizado a partir do momento em que o teatro se torne obrigatório. Será porventura necessário pagar publicidade para se mandar as crianças à escola obrigatória? Como também deixará de haver problemas com o preço dos lugares. Já não dependerá da condição social, mas das fraquezas ou da invalidez dos espectadores. Da primeira à quinta fila, ficarão os surdos e os míopes! Da sexta à décima, os hipocondríacos e os neurasténicos! Da décima à décima quinta, os doentes da pele e os doentes da alma. E os camarotes, frisas e galerias serão reservados aos reumáticos e aos asmáticos. Tomemos por exemplo uma cidade como Lisboa: descontando os recém-nascidos, das crianças com menos de oito anos, dos velhos e entrevados, podemos contar com cerca de dois milhões de pessoas submetidas ao teatro obrigatório, o que é um número bastante superior ao que o teatro facultativo nos oferece. Ensinou-nos a experiência que não é aconselhável que os bombeiros sejam voluntários e por isso se constituiu um corpo de bombeiros. Por que razão o que se aplica aos bombeiros não se aplicará também ao teatro? Existe uma íntima relação entre os bombeiros e o teatro. Eu que ando pelos bastidores dos teatros há tantos anos, nunca montei nem vi uma só peça que não tivesse um bombeiro presente na sala. O T.O.U., Teatro Obrigatório Universal, que propomos, chamará ao teatro numa cidade como Lisboa*, cerca de dois milhões de espectadores. É pois necessário que, numa cidade como Lisboa, haja: ou vinte teatros de cem mil lugares, ou quarenta salas de cinquenta mil lugares, ou cento e sessenta salas de doze mil e quinhentos lugares, ou trezentas salas de seis mil duzentos e cinquenta lugares, ou seiscentas e quarenta salas de três mil cento e vinte cinco lugares ou dois milhões de teatros de um único lugar. É preciso que cada um trabalhe no Teatro para se dar conta da força que daí nos pode advir, quando o ambiente de uma sala à cunha, com o público de – digamos – cinquenta mil pessoas nos arrebata! Aqui tendes o verdadeiro meio de ajudar os teatros que estão pelas ruas da amargura. Não se trata de distribuir bilhetes à borla. Não, há que impor o teatro obrigatório! Ora quem poderá impor senão… o ESTADO."
Karl Valentin
* No texto original a cidade não é Lisboa, sendo que este texto foi adaptado e retirado do blog "Fora de Cena"

segunda-feira, 17 de março de 2008

Peça sobre vida e obra de Bernardo Santareno no palco em todo o país!

O jovem místico e temente a Deus, filho de um revolucionário natural do Espinheiro que foi deportado para Angola, transformou-se num autor que fez dos seus textos gritos contra a opressão e a discriminação.

As cartas de amor que António Martinho do Rosário escreveu a uma senhora de Abrantes constituem parte importante da fonte documental que permitiu ao Veto Teatro Oficina reconstituir a vida e obra do homem que ficou famoso sob o pseudónimo de Bernardo Santareno.

O grupo de teatro de Santarém vai levar à cena pelo país fora de Março até Junho a produção “Bernardo Santareno Nos Túneis da Liberdade”. Uma oportunidade para se ficar a conhecer melhor o homem e o dramaturgo que nasceu em Santarém em 1920 e faleceu em Lisboa em 1980, na reportagem do blog da peça.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Foto com as alunas da EPGE Entroncamento

Obrigado pelo envio da foto. Espero que tenham gostado do espectáculo, assim como nós gostámos de representar para todos vós na ExpoCriança 2008. Esperemos que em futuras actuações, apareçam para nos verem, para isso basta consultarem regularmente o nosso blog. Neste momento também temos em cena a peça "Bernardo Santareno...nos Túneis da Liberdade" para adultos. Blog da peça aqui. Temos hi5, para o caso de quererem juntar-se a nós.
Para vocês aqui vai:
Tan ta ra ran tan...Veto, Veto!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Elemento do Mês de Março

Os nossos elementos do mês de Março são as actrizes Leónia Santos e Maria José Couto e o actor António Júlio, visto que, festejam os seus aniversários a 09.03, 16.03 e 25.03 respectivamente. A eles, os nossos votos de um Feliz Aniversário!
Tan ta ra ran tan... Veto, Veto!





quarta-feira, 5 de março de 2008

Na Corte do Rei Príncipe

Aqui ficam algumas imagens do ensaio geral da peça!!!









E por fim, a família Veto que construíu esta peça!!!
[À Sandra, à Angelina, ao António Júlio, ao Chico Cercas, ao Ramos, ao Eliseu, ao Helder, ao Nuno Domingos e ao Nuno Salvador o maior obrigado do mundo da equipa do Rei Príncipe!!!]





Tan-ta-ra-ran-tan...Veto, Veto!

terça-feira, 4 de março de 2008

Histórias da História de Portugal

O Veto Teatro-Oficina estreia amanhã, na ExpoCriança, em Santarém, uma nova peça para crianças, intitulada "Na Corte do Rei-Príncipe". Com base numa obra literária sobre a História de Portugal para crianças, Eliseu Raimundo adaptou o texto para teatro e Nuno Domingos encenou.
Este trabalho é o primeiro de uma nova iniciativa do Veto chamada "Histórias na História de Portugal", que pretende recriar para teatro vários episódios da história vasta do país, tentando ir sempre ao encontro dos programas escolares em vigor, nesta área.
Até dia 9 de Março estará, então, em cena na ExpoCriança (CNEMA), em Santarém, "Na Corte do Rei-Príncipe", com Ana Gargaté, Bruno Alves e Susana Alves no elenco, desenho de luz e som de Helder Santos e encenação de Nuno Domingos. As apresentações são de quarta a sexta às 10h15 e às 14h e no Sábado e Domingo às 14h! Apareçam!!!
Tan-ta-ra-ran-tan...Veto, Veto!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Às Quartas no Sá da Bandeira

Numa inicitaiva promovida pela Câmara Municipal de Santarém, a cada quarta 4ª Feira de cada mês, o Veto estará no café do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, a promover serões de poesia! Os poetas são "nossos", a companhia é a sua! Venha partilhar connosco um serão diferente e entre um café ou um chá descubra ou relembre os grandes momentos da poesia portuguesa! A iniciativa teve início em Fevereiro com o poeta Augusto Gil e segue-se agora Guerra Junqueiro.
Fica aqui o convite para no próximo dia 27 de Fevereiro, recordar a força crítica de Junqueiro que, na companhia do Scalabitano Guilherme de Azevedo e de Bordalo Pinheiro, protagonizou uma das inspirações literárias mais mordazes do século XIX.
A partir das 21h30 esperamos por si no café do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém. A entrada é livre!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Elemento do Mês de Fevereiro

Com cerca de 40 elementos no activo, o Veto Teatro Oficina, mais do que um grupo de teatro, é cima de tudo, uma escola. Por aqui passaram vários nomes do teatro local, alguns deles, hoje em dia, com as suas companhias fundadas e com bastante sucesso. E não só do teatro local falamos...no palco onde hoje o Veto trabalha, pisaram e brilharam nomes como Alda Rodrigues, Carlos Gomes e Mário Viegas.

O Veto continua no activo e 2008 é um ano de trabalhos apresentados e de novos trabalhos a caminho.

Este Blog é a celebração de um grupo em expansão, em renovação, em constante ascenção e que assim pretende continuar.

Para tal, é fundamental dar a conhecer quem são os elementos deste grupo, que dão vida, corpo, alma e voz a este grupo. Daí, surge a necessidade deste Post constante que é o "Elemento de Mês.

E porque este blog se inaugurou no dia de aniversário de dois elementos do grupo, os nossos elementos do mês de Fevereiro são o actor, encenador e autor Nuno Domingos e o actor e técnico/assistente de produção José Carlos Jordão. A eles, os nossos votos de um Feliz Aniversário!


Tan ta ra ran tan... Veto Veto!




[Post Incompleto]

Em Cena

No passado dia 22 de Novembro de 2007, o Veto estreou mais uma produção original, intitulada "Bernardo Santareno nos túneis da liberdade". A peça foi realizada através de um desafio lançado pela Câmara Municipal de Santarém para a realização de um mês de homenagens a Bernardo Santareno.
Como o próprio nome indica, a peça retrata a vida e obra deste nome maior da dramaturgia nacional, partindo de textos originais de José Ramos, Fernanda Narciso e excertos de textos do próprio Santareno.
Após os 3 espéctaculos de estreia, o Veto volta a trazer à cena, agora para uma temporada, o percurso de Bernardo Santareno.
A peça vai estar em cena, em Santarém, todas a sextas-feiras de Fevereiro, a partir das 21h30, no Círculo Cultural Scalabitano.
A partir de Março, a peça vais estar em cena em vários palcos, um pouco por todo o país, sempre aos Sábados.
Para ficarem a saber mais sobre a peça, visitem o espaço exclusivo sobre ela aqui !
Apareçam!
Viva o Teatro! Tan ta ra ran tan...Veto Veto






Origens*

Com uma ligação umbilical ao Círculo Cultural Scalabitano, falar do Veto Teatro-Oficina é inevitávelemente falar desta casa de cultura da cidade de Santarém, daí que o texto introdutório deste blog seja retirado do Blog desta casa-mãe das artes desta cidade.



"Há 110 anos, ou seja, desde 1895, que se faz teatro neste espaço ao qual se atribuiu o nome do actor Taborda. O Teatro Taborda foi fundado por um grupo de amantes e amadores do teatro, em Santarém e, aos poucos, sem pressas, transformaram um picadeiro, ali pré-existente, num espaço para Teatro.
Esta associação produziu, ininterruptamente, espectáculos de teatro musicado, operetas e comédias, alguns das quais com músicas e letras de produção local, outros foram interpretações de peças portuguesas e estrangeiras. Assim, este espaço marcou a formação cultural da cidade de Santarém, a partir de 1895, incentivando músicos, artistas e escritores, para a composição musical para teatro e também para orquestra, a criação teatral, em todas as suas vertentes e, mesmo, a dramaturgia e a poesia.



No Outono de 1969, juntaram-se alguns companheiros com o objectivo de fazer teatro para crianças no Círculo Cultural Scalabitano e, logo no início de 1970, durante três anos, as crianças da cidade foram convidadas a ver teatro todos os domingos de manhã.
Este projecto inicial sofreu uma interrupção, reorganizando-se em 1971 pela iniciativa de sete elementos que pretenderam levar à cena peças de teatro para adultos.


O nome de Veto Teatro Oficina surgiu no final do ano de 1972, após o estudo, atento e demorado do livro notável O Teatro Moderno, de Luís Francisco Rebelo Carlos Oliveira e Gomes Vidal. Em determinado momento do livro, Luís Francisco Rebelo refere-se à relação de Stamislavski com o grande dramaturgo Dantchenko, a qual assentava no direito de veto atribuído a Dantchenko, nas questões literárias, e a Stamislavski, nas questões artísticas.
Num regime que cerceava as mais importantes liberdades e direitos individuais, também esses jovens amadores de teatro quiseram demonstrar o seu desejo ao direito de veto, admitindo-o como nome do seu grupo: Veto Teatro Oficina.Assim organizados e baptizados, estrearam o seu primeiro espectáculo no dia 5 de Julho de 1973, com a seguinte distribuição de responsabilidades:


Direcção e encenação: José Ramos
Cenários e caracterização: Carlos Oliveira
Sonoplastia: Manuel Batalha
Luminotécnia: Helder Santos
Contra-Regra: Nuno Domingos
Recolha de textos e relações públicas: Gomes Vidal
Adereços e confecção de costumes: Maria João


Decorrido algum tempo, o Veto Teatro Oficina acolheu alguns elementos interessados no teatro infantil e, desde aí, tem vindo a produzir, ininterruptamente, espectáculos teatrais quer para crianças quer para adultos.
Em 1974, foi um dos grupos fundadores da APTA (Associação Portuguesa de Teatro Amador e da ARSTA (Associação Regional de Santarém do Teatro Amador).
Além das representações que realiza na sua sede, palco do Teatro Taborda, mantém o espírito itinerante através de frequentes espectáculos por todo o país, incluindo em Festivais de Teatro.


Nas deslocações ao estrangeiro representou em Nova York (E.U.A.); em Tauton (Reino Unido), integrando o projecto Triângulo liderado pela C. M. Santarém; Estrasburgo, a convite do Parlamento Europeu, Espanha, Finlândia, Brasil, por ocasião das comemorações dos 500 anos do Descobrimento e República Checa.
O Veto faz parte, ainda, da ATA (Associação Internacional de Teatro Amador), tendo os elementos do grupo frequentado diversos cursos de teatro na Irlanda, Hungria, Finlândia, Polónia e Brasil.










*Este texto foi retirado d'aqui