O jovem místico e temente a Deus, filho de um revolucionário natural do Espinheiro que foi deportado para Angola, transformou-se num autor que fez dos seus textos gritos contra a opressão e a discriminação.
As cartas de amor que António Martinho do Rosário escreveu a uma senhora de Abrantes constituem parte importante da fonte documental que permitiu ao Veto Teatro Oficina reconstituir a vida e obra do homem que ficou famoso sob o pseudónimo de Bernardo Santareno.
O grupo de teatro de Santarém vai levar à cena pelo país fora de Março até Junho a produção “Bernardo Santareno Nos Túneis da Liberdade”. Uma oportunidade para se ficar a conhecer melhor o homem e o dramaturgo que nasceu em Santarém em 1920 e faleceu em Lisboa em 1980, na reportagem do blog da peça.
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